A futurologia catastrofista fica bem entregue a videntes com nomes bizarros.
Já a antecipação prudente, fundada em ensinamentos do passado e sinais do presente, do que pode vir a mudar na procura e venda de casas durante o período imediatamente seguinte ao controle da pandemia, é um imperativo para todos os que fazem do mercado imobiliário residencial a sua atividade profissional.
Com um objetivo central: limitar os efeitos negativos para a venda de casas, idealmente através da reformulação qualitativa da oferta, já que a procura permanecerá Senhora de si mesma e é expectável que se apresente mais timidamente do que em tempos recentes.
O confinamento vigente em numerosos países levou imediatamente a uma redução drástica de atividade comercial e do número de venda de casas, mas também a um aumento substancial de cancelamentos de vendas em finalização, como reportam fontes credíveis de diversos países europeus.
Entre nós, a APEMIP informa que, no âmbito de um inquérito realizado aos seus associados, 78% dos inquiridos fizeram saber que os seus clientes desistiram de transações em curso e que 20% o fizeram depois da celebração do contrato promessa de compra e venda. Este último número gera perplexidade e porventura necessidade de uma observação mais próxima: o regime legal determina, nessas circunstâncias, a perda pelos promitentes compradores do sinal pago, valor que pode chegar até 20% do preço total de venda.
O declínio da atividade comercial e o colapso das vendas são intrínsecos ao momento que presentemente vivemos, de suspensão da vida normal da sociedade.
Quanto ao recuo nas intenções de compra previamente manifestadas, trata-se de um indício precoce da futura redução da procura, na proporção direta da incerteza que subsistirá após a crise pandémica.
E que consequências se podem esperar sobre os preços de venda? Dificilmente serão positivas para quem vende, se bem que com variações, dependentes essencialmente da geografia, do segmento de mercado e também se se trata de construção nova ou usada. A redução dos preços de venda é já uma realidade em empreendimentos, em fase de construção, na zona da grande Lisboa, antes mesmo do final da primeira quinzena de estado de emergência.
É inútil a tentativa de previsões numéricas com pretensões científicas, o fenómeno é novo e as suas consequências dependem em muito do comportamento futuro de diversos fatores, de entre os quais:
Independentemente do desenvolvimento destes e doutros elementos decisivos, convém recordar o óbvio:
O óbvio resulta fundamentalmente da erosão do mais sensível dos valores: a confiança.
O passado, mais e menos recente, demonstra que a ocorrência de eventos graves e inesperados afeta seriamente a confiança dos compradores de casa, levando-os a recuar, no momento subsequente aos choques, nas suas intenções compradoras.
Esta é uma tendência observável após a ocorrência de diversos fenómenos com elevado impacto dissuasor sobre a atitude compradora, a diferença encontra-se unicamente na extensão e duração da retração pós-choque, não na sua ocorrência.
Diversas análises em diferentes mercados, incluído o nosso, revelam que o enfraquecimento da intenção compradora é mais acentuado no universo da classe média, tendo em geral menor intensidade no segmento alto.
Neste contexto, é interessante relembrar que, em idênticas circunstâncias, o imobiliário residencial demonstrou ser um porto abrigado para investidores individuais, reticentes quanto à volatilidade dos mercados bolsistas e obrigacionistas, à segurança e inteligibilidade de produtos financeiros complexos e resistentes às taxas de juro irrisórias que remunerariam o seu capital. No entanto, só raramente este tipo de comprador se enquadra no perfil típico da classe média nacional.
O período pós-pandemia colocará alguns mediadores e promotores imobiliários perante um desafio de subsistência, outros sobreviver-lhe-ão com dificuldade, enquanto que um terceiro grupo prosperará e solidificará a sua posição.
A capacidade de refletir criticamente (e de atuar decididamente) sobre processos, posicionamento, marketing e vendas será fundamental.
Assim como a melhoria do nível de serviço e a transformação do conteúdo central da proposta de valor dirigida aos compradores de casa, centradas na diferenciação qualitativa, o que possibilita o distanciamento de uma concorrência unicamente baseada nas reduções do preço de venda e/ou da remuneração do serviço prestado.
A implementação de uma estratégia que se afaste da revisão em baixa de preços não é certamente fácil, mas, quando bem conseguida, impede no imediato uma corrosão mais significativa das receitas e sobretudo posiciona solidamente as organizações para as dificuldades de médio prazo.
A confiança restaura-se com factos, não com declarações ou golpes de marketing.
A venda de casas com garantia de valor, durante dez anos, remove hesitações fundadas na adequação do preço ou na incerteza do momento, revitaliza a vontade compradora e securitiza a compra.
O comprador sabe que se realizar uma menos-valia em venda futura, imposta por eventos como o desemprego ou o divórcio, esta ser-lhe-á indemnizada, assegurando a sua solvência pessoal.
De igual forma, a garantia do rendimento do arrendamento, por dez anos, traz àqueles que pretendem comprar para arrendar a tranquilidade necessária ao seu investimento.
É esta a proposta única da RealSecure, dirigida a mediadores e promotores imobiliários selecionados: a venda de casas com garantias de valor para o adquirente.
Uma oferta que gera elevada diferenciação competitiva, confere segurança à decisão compradora, facilita, acelera e aumenta as vendas.
POR REAL SECURE