O confinamento resultante da pandemia pelo Covid-19 alterou a nossa perspetiva em relação a vários assuntos. Também no que toca à promoção imobiliária residencial parece necessário responder a novas tendências e necessidades.
A intensidade da procura de habitação já está a mudar. Se num primeiro momento ficou em standby, surgem agora sinais animadores, com o número de visitas a aumentar de semana para semana e apenas uma margem ínfima de compradores a declarar que vai adiar a sua busca de casa.
Os próprios critérios de procura também revelam alterações. Os compradores estão agora mais disponíveis para trocar centralidade por mais espaço ou urbanidade por ruralidade. Observações iniciais sugerem que uma fatia dos compradores se encontra a repensar o seu modo de vida, voltando a pesquisa para zonas rurais com boas ligações a centros urbanos. Esta mudança de paradigma não é uma novidade, uma vez que fora das grandes cidades é possível realizar um negócio menos oneroso ou dispor de melhores condições pelo mesmo preço. Porém as pesquisas durante as últimas semanas denotam um crescimento acentuado de um público – até recentemente urbano – que procura zonas rurais, sem se desligar da vida profissional na cidade.
Uma pesquisa levada a cabo pela agência imobiliária Savills, após o período de confinamento e dirigida a potenciais compradores no mercado britânico, concluiu que 39% dos compradores abaixo dos 50 anos demonstra ter alterado as suas necessidades nas últimas semanas, encontrando-se agora mais inclinada a procurar uma casa de maiores dimensões, com jardim ou outro espaço exterior.
Esta relação com o exterior também pode ser privilegiada por janelas de maiores dimensões, importantes na luminosidade da casa, pela projeção de divisões em continuidade com áreas adjacentes, transformando salas de estar que comunicam com o exterior ou quartos com acesso ao pátio, para listar alguns dos exemplos possíveis.
O conforto gerado pelo contacto com a natureza ganhou uma importância tal que a proximidade da habitação a espaços verdes – mesmo em contexto urbano – será ainda mais privilegiada.
A boa aceitação do modelo de teletrabalho indica-nos que esta será uma tendência de futuro e, se para muitos isso implica procurar um imóvel com uma divisão dedicada a escritório, sabemos que essa possibilidade não está ao alcance de todos. Assim, uma valência de futuro será a versatilidade das divisões comuns, que devem ser facilmente reconfiguráveis ao longo do dia, passando de escritório a sala de estar ou de espaço de refeições a sala de lazer para os mais pequenos.
É importante que a produtividade permaneça intocada, pelo que uma maior preocupação tem de ser concedida à luminosidade e iluminação, à qualidade e extensão da cobertura wi-fi e ao isolamento acústico.
A necessidade de libertar espaço útil para uma nova multifuncionalidade das casas, servindo agora diferentes propósitos, implica um especial cuidado na projeção de armários, zonas de arrumo e despensas.
Ao viver na primeira pessoa os efeitos do confinamento, tanto a nível pessoal como na economia do país, as nossas necessidades e previsões alteraram-se drasticamente, o que nos fez valorizar a nossa casa e a segurança dos nossos investimentos.
No que é relativo à solidez do investimento em habitação própria, a garantia única RealSecure assegura aos compradores o preço de aquisição do imóvel durante 10 anos, afastando dúvidas e hesitações quanto ao seu valor.
POR REAL SECURE