Um promotor ou mediador imobiliário sabe que o material à sua disposição é simultaneamente delicado e poderoso: os sonhos e expectativas de quem procura casa. O entusiasmo perante a mudança de casa é um sentimento comum e deve ser potenciado. Ainda assim, um estudo realizado em 2018 pela Century 21 concluiu que 41,6% dos portugueses optaram por adiar a compra de habitação por o mercado não lhes oferecer o que idealizavam.
Construir de encontro às expectativas do comprador ganha por isso extrema importância.
Além de necessidades mais óbvias e imediatas no que toca a tipologia (se o comprador tem filhos necessita de quartos; se tem um cão valorizará a existência de varanda); qualidade dos materiais de construção ou localização (acesso ao local de trabalho; proximidade a serviços, escolas, espaços verdes), existem outros fatores concretos e até subliminares que têm um enorme peso na balança aquando da decisão.
É sabido que os portugueses se mostram disponíveis para prescindirem da área inicialmente pretendida, porém a sua posição em relação ao número de divisões é mais irredutível, ao ponto de afiançarem que não abdicariam do número de casas de banho ou quartos.
O fator de que mais portugueses prescindem no momento de compra é a piscina. Retiramos deste dado a seguinte inferência: o foco do promotor deve ser colocado ao serviço do espaço de habitação, que é a função primordial de uma casa, deixando para segundo plano a dimensão lúdica, que é certamente um fator de sedução, mas usualmente não decisivo para a generalidade das pessoas, face ao aumento de custo que significa. Exceto, é claro, quanto aos segmentos alto e de luxo, dois mercados de nicho.
A abordagem do comprador mudou. Basta uma busca na internet para que este consulte o mercado imobiliário com um maior grau de maturidade e detalhe, ao qual se alia uma maior consciencialização ecológica que molda o nosso consumo energético.
A isto alia-se uma deficiência histórica na habitação em Portugal no que toca a materiais e equipamentos destinados ao conforto térmico. Atualmente este tema encontra-se regulamentado e legislado, porém não é de estranhar que o público português continue a oferecer uma atenção especial à orientação da luz solar, pois consoante a orientação da casa, o comprador poderá antever uma maior ou menor necessidade de gastos energéticos para tornar a casa mais confortável.
Acredite-se ou não, as divisões para arrumos são muito valorizadas pelos portugueses. Isto é hoje mais verdade do que nunca, em consequência dos espaços mais reduzidos de construção. Já um corredor longo e que consome espaço não tem qualquer razão de ser. Cada metro quadrado deve ser concebido para área utilizável, não sendo sacrificado em nome de questões estéticas ou outras. A projeção de casas com uma utilização eficiente do espaço resulta num produto final mais apelativo para o possível comprador do segmento médio.
Os veículos motorizados continuam a ter um grande pendor na escolha de casa. Empreendimentos residenciais que disponham de garagem ou facilidade de estacionamento na área circundante serão valorizados pela maioria dos compradores.
A nossa casa deve ser o local onde nos sentimos mais seguros e pacificados. Não é de estranhar que a segurança seja um dos elementos mais valorizados pelos portugueses.
Face à elevada necessidade de habitação por parte da classe média nacional, que a oferta em contexto metropolitano apresenta dificuldades em suprir, o investimento em empreendimentos residenciais que correspondam ao essencial da procura é essencial para o seu êxito.
Uma procura que busca segurança também no ato de compra, assegurada se a habitação for abrangida pela garantia RealSecure que securitiza o valor de compra durante 10 anos: em caso de menos-valia numa futura venda, o valor investido permanecerá intacto.
Esta garantia, nova e única no mercado, integra sem dúvida o conjunto de características que o comprador mais valorizará num futuro a breve prazo.
POR REAL SECURE